domingo, 13 de janeiro de 2013

Adaptações animais para clima quente



Adaptações animais para clima quente

Na busca pela sobrevivência, a adaptação ao ambiente é de fundamental importância, pois é o que determina quem continua a viver. Por isso ao longo de toda evolução os seres vivos, em algum momento tiveram que modificar hábitos ou características físicas que lhes propiciasse melhor adaptação ao ambiente, aumentando assim sua chance de sobrevivência e proliferação no planeta. 

Quanto à sua temperatura corporal existem dois tipos de animais:

*      Poiquilotérmicos - animais de temperatura variável (sua temperatura varia de acordo a temperatura ambiente);
*      Homeotérmicos - animais de temperatura constante (a temperatura não varia de acordo a do ambiente).

Adaptações às altas temperaturas:

Revestimento corporal
*      Extremidades corporal de grandes dimensões, para perder o calor em excesso;
*      Revestimento de escamas para proteção do calor em excesso no ambiente.

Adaptação corporal

Rato do campo
  Estivação – alguns animais 
não se mantêm ativos durante
 altas temperaturas entrando 
num estado de dormência.





Adaptações ao clima seco:

*      Diminuição da produção de urina;
*      Atividade nas horas menos quentes pra reduzir a transpiração;
*      Impermeabilização do corpo.

No deserto do Saara, por exemplo, os animais enfrentam a falta de água, clima extremamente seco, grandes oscilações de temperatura ao longo do dia. Pela manhã e à tarde, faz um calor de rachar-mais de 50 graus nos meses mais quentes - enquanto à noite o frio é tão intenso que a temperatura pode cair abaixo de zero.
O rigor climático obriga os animais a adotar curiosas estratégias de sobrevivência.  Muitos são capazes de tirar todo o líquido de que necessitam dos alimentos que consomem principalmente cactos, outros, como cobras, raposas e roedores, só deixam sua casa à noite, quando o calor dá um tempo.


Exemplos de adaptações animais ao clima quente:

 A girafa tem as pernas e o pescoço enormes que facilitam a dissipação de calor (apresentam maior área para a troca de calor).

Elefante africano tem suas enormes orelhas percorridas por um sistema de vasos sanguíneo intensamente subdividido fato que ajuda especialmente na tarefa de promover o resfriamento do sangue a cada abanada das orelhas.

Dromedário - parente do camelo Depois de beber 100 litros de água de uma vez só, ficam até três semanas sem tomar mais nada, extraindo líquido dos vegetais que consomem. Outro segredo desses animais é armazenar gordura nas corcovas e garantir energia quando faltar comida. Uma fileira extra de cílios protege os olhos e a musculatura das narinas permite que ele barre a entrada de areia. A corcova e as patas são adaptadas ao deserto. Camelos e dromedários conseguem caminhar vários dias pela areia.

Adax - Este grande antílope, maior animal nativo do Saara, pode passar meses na seca. Herbívoro, ele come gramínea, de onde retira a água de que necessita. Vive em bandos de 5 a 20 animais e tem hábitos noturnos ou crepusculares. De dia, protege-se do calor descansando em covas escavadas na areia.

Víbora chifruda -  Quando a cobra se enterra, apenas os dois chifres ficam à mostra. Bichos incautos pensam que os chifres são comida e se aproximam, tornando-se presas fáceis para o bote. A chifruda também é uma das serpentes mais flexíveis do planeta e adota uma forma peculiar de locomoção.

Feneco - Menor membro da família dos canídeos, o feneco praticamente não precisa beber água, pois a extrai de suas presas ou da vegetação. As orelhas grandes (1/4 de seu tamanho) ajudam a dissipar o calor e ajudam a achar suas presas (jerboa, insetos e pássaros) escondidas sob a areia.

Ratos-cangurus vivem em galerias sob o solo completamente fechadas, criando um microclima favorável à vida. Assim, eles evitam que a umidade exalada pela respiração escape, podendo reutilizá-la, graças a sofisticadas estruturas nasais.

Lagartos passeiam pela areia mesmo nas horas mais quentes do dia, pois andam bem depressa, apoiados na ponta das patas. Para se defender, algumas espécies têm espinhos poderosos e podem mudar de cor.

Referências:
http://www.recreio.com.br/licao-de-casa/a-vida-no-deserto

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